Mais uma vez, a Teia – casa de criação vem comunicar a realização do "Quão Negros Somos...", na sua IV edição.
A primeira edição remonta aos primeiros anos do segundo milênio, com um evento de caráter cultural, englobando diversas manifestações da Cultura Negra. Depois, em 2009 a Teia desenvolveu o tema deste evento com um novo olhar, pedagógico e educativo. Agora caracterizado como um Evento de Formação, tem por objetivo contribuir para a troca e interlocução entre saberes da cultura popular e saberes escolares.O intuito é valorizar e desestigmatizar os saberes populares ao mesmo tempo que qualifica a educação das relações étnico raciais, visando uma melhora na qualidade do ensino e a relação da escola com a comunidade em que está inserida.
Leia abaixo o texto-convite com a programação do evento IV Quão Negros Somos:
Nesta etapa enfocaremos a Lei 10.639/03 – lei que fala sobre o ensino da história afro-brasileira nas escolas - suas abordagens e aplicabilidades em sala de aula, com grande interesse para professores e educadores em geral. Além disso, serão realizadas oficinas práticas com Guga Santos, de modo a vislumbrar possíveis atividades na escola com a temática afro-brasileira e indígena.
Contaremos com o lançamento do livro “Contos e Crônicas ao mestre Tolomi: Africa Viva no Brasil" de Paulo Cesar Pereira de Oliveira, um dos fundadores e membro atuante do Centro Cultural Orùnmilá em Ribeirão Preto que tem como objetivo promover a cidadania e combater o preconceito racial oferecendo à população conhecimento e arte como alternativa para a superação de problemas sociais. Silvany Euclênio, também do Orunmilá, falará sobre a lei 10.639 e a abordagem no ambiente escolar.
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
Sexta-feira
19:00-21:00 - Palestra de abertura
“Discutindo a Lei 10.639”
com Paulo Cesar Pereira de Oliveira (Pai Paulo)
-Lançamento do Livro "Contos e Crônicas ao mestre Tolomi: Africa Viva no Brasil" de Pai Paulo
Sábado:
10:00 - 12:00 - Oficina:
“E ai, como abordar a lei em minhas ações educativas?”
com a Professora Silvany Euclênio
14:00 - 16:00 - Oficina cultural:
“Sala de côco” - Samba de côco, pinturas indígenas e influências indígenas e africanas nas escolas
Com o arte-educador Guga Santos
16:00 -18:00 - Roda de conversa
“A questão étnico racial e os saberes populares dentro da escola”
Convidados e público geral
18:00 - 22:00 - Hora feliz - Apresentações culturais:
Chinela Baixa – grupo sancarlense de samba de côco formado por Guga Santos, Vivian Parreira, Flavio Kuri, Denise Tahan e Fábia Bozzola.
Grupo de percussão e dança do Orunmilá – grupo de Ribeirão Preto, parte do centro cultural Orunmilá com apresentação de danças e ritmos afro-brasileiros.
O evento acontecerá na Teia - casa de criação - Rua Rui Barbosa, 1950.
Não é necessário inscrição prévia para as atividades e aqueles que participarem de todo o evento terão direito a um certificado.
-Sobre o Encontro:
Desde 2009 a Teia realiza este evento de formação com o objetivo de contribuir para a troca e interlocução entre saberes da cultura popular e saberes escolares, de forma a valorizar e desestigmatizar os saberes populares e ao mesmo tempo qualificar a educação das relações étnico raciais, melhorando a qualidade do ensino e a relação da escola com a comunidade em que está inserida.
Nesta etapa enfocaremos a Lei 10.639/03 – lei que fala sobre o ensino da história afro-brasileira nas escolas - suas abordagens e aplicabilidades em sala de aula, com grande interesse para professores e educadores em geral.
Contaremos com o lançamento do livro “Contos e Crônicas ao mestre Tolomi: Africa Viva no Brasil" de Paulo Cesar Pereira de Oliveira, um dos fundadores e membro atuante do Centro Cultural Orùnmilá em Ribeirão Preto que tem como objetivo promover a cidadania e combater o preconceito racial oferecendo à população conhecimento e arte como alternativa para a superação de problemas sociais.
-Sobre os Convidados:
Guga Santos é educador popular, músico, compositor, artesão e arte educador, também integra os conjuntos Catemba Dub e Quarteto Olinda, e faz parte das bandas que acompanham Alessandra Leão. Têm vivências com Mestre Galo Preto, Zé Brown, Cila do côco, Maracatu Rural Piaba de Ouro (mestre Salustiano) e grupo de Capoeira Angola Mãe.
Paulo Cesar Pereira de Oliveira (Pai Paulo) é fundador e diretor do Centro Cultural Orùnmilá de Ribeirão Preto, autor do livro “Contos e Crônicas ao mestre Tolomi: Africa Viva no Brasil".
Silvany Euclênio é historiadora, professora, membro da diretoria do Centro Cultural Orùnmilá e Diretora do Programa da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).
O Centro Cultural Orúnmilá procurou assentar a sua fundamentação teórica e filosófica unindo as mais avançadas e progressistas posturas teórico-pedagógicas com a tradição milenar da cultura yorubana, concepção filosófica e religiosa calcada em princípios de profundo respeito pela pessoa humana, pela vida e pela natureza. Dessa forma, o Orúnmilá reúne as contribuições de teóricos como Paulo Freire, Muniz Sodré, Antônio Gramsci, Milton Santos e Juana Elbein dos Santos e a milenar sabedoria da nação Yorubá e seus fundamentos filosóficos.” http://www.orunmila.org.br/blog/?page_id=2.
Mais informações www.teia.org.br
tel. 33763110
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